quarta-feira, 9 de março de 2011

Poesia


Eis a bailarina no palco, sábia do que dela se espera
Nessa dança da vida à cada nota tocada é retocada a maquiagem para o próximo show
Sem intervalos
Natural
O vento frio passa e se acalora com o suor do movimento
Ou termina em arrepios à pele
É a vida
Girando até encontrar seu eixo
Às vezes aplaudida
Muitas vezes ofendida

(Angra Valesca)